quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DF SUSPEITOS DE COBRAR PROPINA.


Depois de quatro anos à frente do Ministério Público do DF, o chefe da instituição, Leonardo Bandarra, tem apenas 40 dias pela frente para concluir o mandato. Mas é possível que não consiga passar o cargo para seu sucessor. Antes disso, o Conselho Nacional do Ministério Público deve instaurar processo administrativo disciplinar contra Bandarra e a promotora de Justiça Deborah Guerner, por falta funcional.


A tendência é de que o procurador-geral de Justiça do DF seja afastado da função e encerre sua trajetória de sucesso até a Operação Caixa de Pandora com a suspeita de vazamento de informação privilegiada para beneficiar o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa.

O CNMP deu um prazo até a próxima sexta-feira (19) para que Bandarra apresente uma defesa prévia contra as conclusões apontadas pela corregedora do MPDFT, Lenir de Azevedo.
Em relatório encaminhado ao Conselho no dia 10, ela sustentou a existência de indícios fortes contra o procurador e, principalmente, contra Deborah, de má conduta no MPDFT.


A expectativa é de que o corregedor nacional do MP, Sandro Neis, peça o afastamento do procurador-geral quando apresentar sua posição sobre o caso na próxima sessão. Se Neis não fizer isso, outro conselheiro deverá fazê-lo durante o julgamento.


O afastamento de Bandarra seria um dos atos mais contundentes do CNMP desde a sua criação como órgão de controle externo da conduta de promotores e procuradores. Procurador-geral do MPDFT, um dos ramos do Ministério Público da União, Bandarra sempre teve o apoio da classe e chegou a ser cotado para o cargo de procurador-geral da República, hoje ocupado por Roberto Gurgel, presidente do CNMP.


Até outubro do ano passado, Bandarra chefiava o Conselho Nacional dos procuradores-gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União, entidade que reúne representantes de todo o país.

Ontem, os telejornais da Rede Globo divulgaram um vídeo exclusivo que mostra como funcionava parte do esquema e onde era escondido o dinheiro. As imagens foram feitas pelas câmeras da residência da própria promotora.

No vídeo, Leonardo Bandarra, que já chegou o ocupar o cargo máximo do Ministério Público do DF, chega de moto à casa da promotora. Ele só tira o capacete ao entrar segundo a acusação, para não ser identificado. A suspeita é que as reuniões do grupo que mantinha um suposto esquema de corrupção fossem realizadas na casa de Débora, cujo marido, Jorge Guerner, também teria participação.

A polícia, após denúncias de Durval Barbosa, responsável por denunciar o mensalão do DEM, localizou dois cofres na casa de Débora, com dinheiro e arquivos de computador com várias imagens do grupo. Jorge aparece com maços de dinheiro nas mãos e cobre um dos cofres com um fundo falso. Ele também conversa com a mulher sobre como despistar a polícia.
fonte: jusbrasil

Defesa

O advogado de Leonardo Bandarra, Cezar Bitencourt, afirmou que a denúncia do Ministério Público Federal traz apenas ilações e disse não haver provas contra seu cliente. "A denúncia baseia-se em constatação fantasiosa e na versão do delator, que também é investigado", argumentou. "Estão destruindo a imagem de uma autoridade com serviços prestados baseado em ilações."

Bitencourt disse ainda que os depoimentos prestados por Durval Barbosa, delator do esquema, não citam Bandarra diretamente. "O Durval teria dito que quem lhe pediu dinheiro foi a Deborah Guerner", afirmou. O advogado de Deborah não foi localizado.
fonte: Estado de S. Paulo.
heheheheh!!! Os Vídeos  da denúncia estão por ai........As provas estão para quem quiser ver.........A Rede globo noticiou...Mostrou.......Agora acredite se quiser!!!!

É o nosso Brasil...

Nenhum comentário:

Postar um comentário