Os ex-secretários Geraldo de Vitto Júnior (Administração) e Vilceu Marchetti (Infraestrutura) foram apontados como mentores e organizadores do esquema de quesviou R$ 44 milhões dos cofres públicos através do superfaturamento para aquisição de máquinas e caminhões pelo Estado.
As acusações constam em duas ações movidas pelo Ministério Público Estadual, através do promotor de Defesa do Patrimônio Público, Mauro Zaque.
Numa das ações, o promotor solicita a indisponibilidade dos bens dos referidos secretários, que foram afastados tão logo o “Escândalo dos Maquinários” tornou-se público. Segundo Mauro Zaque, ao comandarem o esquema, os ex-secretários buscaram vantagens pessoais e possibilitaram vantagens a terceiros.
“Evidencia-se que o Governo do Estado de Mato Grosso estava tomado, como que por um câncer, por pessoas de índole corrupta e pervertida quanto aos princípios da administração pública", diz trecho da ação.
Mauro Zaque explicou que “lesar os cofres públicos” era o objetivo de Vitto e Marchetti desde o início do pregão para a aquisição dos caminhões. Segundo ele, o procedimento licitatório (pregão 88/2009) já nasceu “desenhado, preparado, tramado” para fraudes.
Ele explicou que para a aquisição dos caminhões, o preço de referência citado era de R$ 255 mil, enquanto o praticado pelo mercado é R$ 187 mil. “Não há como se afastar o fato de que os Pregões Presenciais constituem verdadeiro festival de irregularidades com o fim maior de lesar o patrimônio público", coloca.
Zaque disse ainda que todos os procedimentos, que proporcionaram ganhos exorbitantes as empresas, contou com a conivências dos secretários, uma vez que as vendas dos caminhões foram realizadas com o preço 22% superior ao praticado pelo mercado. ocorreram.
FONTE: DIARIO DE CUIABÁ
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