quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A Carta...

Um dia uma professora pediu a seus alunos para escrever os nomes de cada colega da sala em dois pedaços de papel, deixando um espaço entre cada nome.



Então ela falou para que eles pensassem na melhor coisa que eles poderiam dizer sobre cada um de seus colegas e escrevessem uma carta direcionada a cada um deles.


Esta atividade levou a aula toda para ser terminada, e quando os estudantes saíram cada um entregou suas cartas para a professora.


No sábado a professora escreveu o nome de cada estudante em um pedaço de papel separado, e abaixo de cada um deles ela foi separando as cartas para cada um.


Na segunda-feira distribuiu a cartas a cada aluno. Depois de um tempo, a classe toda estava sorrindo e percebia se a felicidade em cada olhar.


Logo ela escutou alguém sussurrar.


"Eu nunca soube que eu significava alguma coisa para alguém!


E outros... “Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim." Isso era o comentário do colégio, não se falava em outra coisa.


O tempo passou e ninguém nunca mais falou sobre as cartas.


Ela nunca soube se ao menos chegaram a comentar sobre elas com seus pais.


Mas não tinha problema. O exercício tinha cumprido com seu objetivo. Pelo menos os alunos estavam felizes com eles mesmos e uns com os outros.


Com o passar dos tempos aquele grupo de alunos se dispersou, uns se formaram, outros não, mas cada um tomou seu rumo na vida.


Muitos anos depois, um dos alunos foi morto no Vietnã e a professora foi ao funeral daquele aluno especial.


Ela nunca tinha visto um patriota num esquife militar antes. Ele parecia tão bonito e tão maduro. A igreja estava cheia de seus amigos.


Um por um que o amava deu seu ultimo adeus. A professora foi a ultima a abençoar o esquife.


Enquanto ela estava lá, um dos soldados que levava o esquife veio até ela e disse: "A senhora que era a professora de matemática do Mark? Ele perguntou. Ela respondeu que sim, então ele disse: "Mark falava muito da senhora".


Depois do funeral, juntaram todos os ex-colegas do Mark foram para uma lanchonete. A mãe e o pai de Mark estavam lá, obviamente esperando para falar com sua professora. "Nós queremos lhe mostrar uma coisa".


O pai dele falou, e tirou uma carteira de seu bolso. "Eles acharam isso com o Mark quando ele foi morto". E "Nós achamos que a senhora poderia reconhecer isto". Abrindo a parte do dinheiro, ele cuidadosamente removeu dois pedaços de folha de caderno que dava a perceber que foram dobradas várias e várias vezes.


A professora sabia sem olhar, que aquele papel era o que ela tinha anotado todas as coisas boas que os colegas de Mark falaram sobre ele. "Muito obrigado por ter feito isso". Disse a mãe de Mark. "Mark tinha isso como um tesouro".


Todos os ex-colegas de Mark se reuniram em volta da professora...


Charlie sorriu e disse, "Eu ainda tenho minha, e está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa".


A mulher de Chuck disse, "Chuck me pediu para colocar a carta dele no nosso álbum de casamento".


"Eu também tenho a minha," Marilyn disse. "Está no meu diário".


Então Vick, outra colega, colocou a mão na sua bolsa, tirou sua carteira e mostrou a sua carta embrulhada e franzida para o grupo. "Eu carrego isto comigo todo tempo". Vick disse, e sem olhar em volta, ela continuou:


"Eu acho que todos nós guardamos nossas cartas".


Foi quando a professora finalmente sentou-se e chorou. Ela chorou por Mark e por todos seus amigos que não poderão vê-lo de novo...


A densidade de pessoas na sociedade é tão espessa que nos esquecemos que a vida pode terminar um dia. E nós não sabemos quando isso vai acontecer.


Então por favor, diga às pessoas que você as ama e se preocupa. Diga o quanto elas são especiais e importantes para você.


Mais diga antes que seja muito tarde...
Aceite-as com suas virtudes e defeitos... Mais isso não quer dizer que devemos ser capachos de ninguém.


Pense nisso!!
Sandra Barbosa®


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