sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

BLAIRO MAGGI DOA R$ 1 MILHÃO PARA DILMA

Cotado para assumir uma pasta no futuro governo de Dilma Rousseff, possivelmente a Agricultura, o senador eleito Blairo Maggi (PR-MT), além de ter se empenhado na eleição da petista à Presidência, colaborou financeiramente com a campanha por intermédio de suas empresas.



O ex-governador de Mato Grosso doou R$ 1 milhão para o Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República, administrado pelo PT.



Foram duas doações, registradas na contabilidade oficial da campanha petista. O mais curioso é que elas ocorreram na semana passada, muito depois do término da eleição.


O empresário, um dos maiores produtores de soja do mundo, ajudou a fechar a conta da campanha de Dilma.



"Fizemos mesmo a doação (a empresa) porque houve um pedido do comitê financeiro para fechar as contas e a companhia tinha caixa", admitiu o ex-governador ao Estado. Ele afirmou, ainda, que não chegou a ser convidado para ser ministro e que disse a Dilma que não poderia assumir a Agricultura por conta dos negócios da família. "Eu atrapalharia mais do que ajudaria."



A maior doação foi feita pelo Grupo Amaggi Exportação e Importação Ltda. R$ 700 mil, na quinta-feira passada. No dia seguinte, a Agropecuária Maggi Ltda. doou mais R$ 300 mil ao mesmo Comitê Financeiro Nacional.



No dia (30.11), Blairo foi convidado a acompanhar a presidente eleita em viagem a Tucuruí, no Pará, para inauguração de duas eclusas construídas por outro doador da campanha de Dilma, a Camargo Corrêa. Se emplacar mesmo no ministério, ele deverá entrar na cota do PR.

O Comitê Financeiro Nacional para Presidente, do PT, recebeu 46 doações de empresas com valores superiores a R$ 10 mil após o término da campanha. Elas somam R$ 12,741 milhões. A maior doação individual foi feita pela Construtora Queiroz Galvão S/A, no valor de R$ 2 milhões.

Mas o setor que mais contribuiu após o fechamento das urnas foi o sucroalcooleiro. Foram pelo menos R$ 3,5 milhões nas últimas semanas

Segundo notícias o segmento dos Usineiros foi convidado a ajudar a fechar a contabilidade da campanha de Dilma após o término da eleição.

A Cosan, maior empresa do setor, fez duas doações em novembro, somando R$ 1,5 milhão. A Coopersucar também doou R$ 500 mil no dia 23 passado. E a Usina São Martinho fez dois aportes no dia seguinte que totalizaram também R$ 500 mil.

Interessante mesmo é a doação do dia 19 e 13 de novembro, totalizando assim R$ 1 milhão feito pela empresa Açúcar Guarani S/A controlada pelo grupo francês Tereos no qual a Petrobrás é sócia.

Em abril, a Guarani recebeu um aporte da Petrobras no valor de R$ 682 milhões, o que garantiu 26,3% das ações da companhia à Petrobras Biocombustível.

A PBio, como é chamado o braço da estatal voltado ao etanol, deverá investir mais R$ 929 milhões na Açúcar Guarani ao longo dos próximos cinco anos, o que lhe valerá 45,7% do capital da empresa.


A Guarani informou que as doações compreenderam vários candidatos de diferentes partidos políticos, "sempre à luz da legislação eleitoral vigente". Ex prefeito de Diadema e agora tesoureiro de Dilma, José de Filippi Júnior, disse não haver nenhuma irregularidade na doação.

fonte: JusBrasil

Estão com isso essas grandes empresas estão comprando um lugar no ministério. Para defender interesses pessoais empresas investem uma grana preta em campanhas políticas. Mas é uma pena que essas mesmas empresas não possam fazer essas doações para a saúde..Segurança..Habitação..etc. Infelizmente é essa a nossa realidade... Muitos com pouco e poucos com muito.  E essa situação nunca mudará, pois tudo começa pelos nossos governantes que não tem o mínimo interesse pelos problemas do Cidadão brasileiro. Se essas empresas fizessem doações para esses segmentos pelo menos uma vez ao ano... Nosso país estaria um pouco melhor... Mais o que eles ganhariam com isso?  

Só Deus sabe as vantagens que o governo terá que oferecer a esses bons doadores!!!

Esse é o nosso Brasil.
Sandra Barbosa®

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