segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O homem ideal de Aristóteles...

 Entretanto, não é um mero metafísico.

Ele não se expõe desnecessariamente ao perigo, uma vez que são poucas as coisas com que se preocupa o suficiente; mais está disposto, nas grandes crises, a dar até a vida sabendo que em certas condições não vale a pena viver.

Está disposto a servir aos homens, embora se envergonhe quando o servem. Fazer um favor é sinal de superioridade; receber um favor é sinal de subordinação…

Ele não toma parte em manifestações publicas… É franco quando as suas antipatias e preferências, fala e age com franqueza, devido a seu desprezo por homens e coisas… Nunca se deixa tomar de admiração, já que a seus olhos nada é excelente.

Não consegue viver com complacência para com terceiros, a menos que se trate de um amigo; a complacência é a característica de em escravo... Nunca tem maldade e sempre esquece e passa por cima das injustiças.

Não gosta de falar... Não lhe preocupa o fato de que deve ser elogiado ou que outros devam ser censurados. Não fala mal dos outros, mesmo de seus inimigos, a menos que seja com eles mesmos.

Seus modos são serenos, sua voz é grave, sua fala é comedida; não costuma ser apressado, pois não acha nada muito importante. Uma voz estridente e passos apressados são adquiridos pelo homem através das preocupações.

Ele suporta os acidentes da vida com dignidade e graça, tirando o máximo proveito de suas circunstâncias, como um habilidoso general conduz suas limitadas forças com toda a estratégia da guerra.

Ele é o melhor amigo de si mesmo e se delicia com a privacidade, ao passo que o homem sem virtude ou capacidade alguma é o pior inimigo de si mesmo e tem medo da solidão.
Este é o super-homem de Aristóteles.
Sandra Barbosa®

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